Granja Nossa Senhora Aparecida em desenvolvimento

Com menos de um ano de trabalho, dona Eva Eli Kuffner, de 75 anos, já tem metas e objetivos em curto prazo para o pleno funcionamento da Granja. Mencionando o trabalho em conjunto com o filho e sócio, Solemar Lotário Kuffner, mostra um pouco do dia a dia, trabalho e desenvolvimento da Granja Nossa Senhora Aparecida.

Um espírito empreendedor que não se cansa do trabalho, segundo ela, “vem de berço”. Artesã aposentada, conta que através das Feiras que participou viajou pelo Brasil e pelo exterior, cita Paris, como exemplo. A opção pelo aviário veio pelo apoio e orientações técnicas da extensionista rural, Fernanda Côrrea, e através da 1ª compra conjunta de aves, pela Secretaria de Agricultura e Emater, recebeu seu primeiro lote de pintinhos - raça 51 da embrapa - (poedeiras coloniais), em 02 de julho de 2020, recorda. Hoje, com aproximadamente 250 galinhas, 180 poedeiras, produz em média 170 ovos/dia.

O prefeito em exercício, Betinho Golanski, acompanhado pelo chefe de gabinete, Gabriel Bolzan e Secretário de Agricultura, Moisés Segaspini, esteve nesta sexta, 29, visitando o local que já está em fase de viabilidade para a instalação do Entreposto de Ovos, local de classificação, acondicionamento seleção e identificação para a venda. Na granja, praticamente, 100% da alimentação consumida pelas aves, é produzida no local, couve, milho, aipim, repolho, tudo colhido na horta da dona Eva, que também já produz feijão, 75kg de feijão preto e 35kg de feijão de cor, conta com orgulho. Para 2022 o objetivo é chegar em 1000 galinhas.

- Me dá prazer, gosto de cuidar das minhas galinhas, o custo é baixo, fazemos aproveitamento de materiais para construção dos espaços e dá pra ir subindo devagarinho, um pouquinho de cada vez. Ainda tem muito trabalho e organização pela frente, mas nós vamos chegar lá, conta com entusiasmo.

Uma riqueza de boas práticas que só agrega valor ao produto final, define o secretário que vem acompanhando o projeto desde o início.

- As agroindústrias neste estilo colonial são um grande ganho para o produtor e para a sociedade pelo custo/benefício e pela qualidade nos produtos oferecidos, como exemplo, os ovos, que com base neste tipo de alimentação oferecida pela dona Eva ganham em qualidade, até na coloração. acrescenta.

Dona Eva, foi uma das participantes do curso de Boas Práticas na Fabricação de Alimentos (25 a 28/01) e vem recebendo acompanhamento e orientação técnica da Secretaria de Agricultura e da Emater.