No dia 10 de dezembro, ocorreu a 1° coleta de Lixo Eletrônico em Mariana Pimentel, fato inédito que marca um novo ciclo de políticas públicas voltadas ao Meio Ambiente
A coleta realizada pela empresa TecnoLixo - Logística Reversa, de Camaquã, foi organizada pela secretaria de Agricultura junto ao setor Meio Ambiente com apoio da Prefeitura de Mariana Pimentel.
Devido ao ano de Pandemia a opção foi realizar a primeira coleta por agendamento pelo whatsapp, situação experimental que teve um rendimento aceitável, mas, precisa de ajustes e maior prazo. Comparada com a média de lixo arrecadada em outros municípios (4 a 5 toneladas) 600 kg parecem pouco, porém, para o município em sua primeira coleta, já se pode ver um resultado positivo.
Segundo o secretário da Agricultura, Moisés Segaspini, grande parte do lixo Eletrônico que estava no horto municipal, se trata de lixo Eletrônico descartado de forma incorreta, recolhido pela própria secretaria, em locais diversos dentro do município.
- Uma das metas da secretaria é trabalhar a Educação Ambiental, com a SMEC já temos essa parceria para implantar nas escolas, projeto que não teve andamento por conta da Pandemia, mas isso será colocado em prática, assim que tenhamos nossas atividades retomadas.
Segundo os profissionais da TecnoLixo, o processo de reciclagem é bastante complexo e envolve diversos setores, como exemplo, usou a própria empresa que hoje atende toda a região Centro Sul, com exceção a Camaquã e outras cidades do estado.
"A TecnoLixo promove a reciclagem, após a separação dos materiais, empresas que fazem a logística para venda é que são as responsáveis pela transformação e aproveitamento do lixo, um exemplo é a Fibra de Vidro, situação que é extremamente específica na reciclagem e pelo custo muito baixo é preciso que no mínimo a TecnoLixo consiga uma carga cheia de vidro para que a logística de venda seja realizada" explica Robson.
A próxima coleta em Mariana Pimentel deve acontecer em três meses e a Secretaria de Agricultura e o setor de Meio Ambiente já pensam em estratégias e formas de alcançar todos os municípes, com objetivo de engajamento neste processo.
A primeira coleta pode ser considerada um avanço positivo de políticas públicas que serão parte do cotidiano dos Marianenses, ainda existe um longo caminho para ser percorrido, porém, é preciso começar novos projetos, finaliza Segaspini.