A “Tristeza parasitaria bovina” é um contágio que pode levar a morte do animal. Médicos de Mariana Pimentel orientam produtores
Fonte: Ascom/Bira Costa – Jornalista/MTB/RS -17.746 – Foto: Ilustração/SMA
O setor médico veterinário da Secretaria Municipal da Agricultura (SMA) de Mariana Pimentel, através dos profissionais, os médicos veterinários, Fábio Kozeniewski Gomes e Felipe Ferrão Rosetti comunicam que, após análises e notificações por parte de produtores locais que, foram identificadas a presença, em bovinos, da doença denominada por “tristeza parasitaria bovina”, em animais.
Segundo os profissionais, o alerta é relativo a casos surgidos desde o começo deste mês de setembro. Eles informam terem sido recorrente o aumento significativo de atendimentos tanto particular quanto pelo órgão público, da secretaria de Agricultura, dos “casos de bovinos sendo acometidos por uma patologia classificada como Tristeza Parasitaria”.
“O relevante número de animais parasitados por carrapatos de gênero Boophilus microplus, devido as condições climáticas favoráveis (calor e umidade), campos não piqueteados, baixa imunidade e uso incorreto de ectoparasitos os quais levam a resistência parasitária. Estes carrapatos, por sua vez, são os principais transmissores de dois parasitos intracelulares os quais infectam as células hemácias, são protozoários, (Babesia bovis, Babesia bigemina) e a Rickettsia (Anaplasma marginale), podendo acometer todo rebanho ou casos isolados de acordo com a taxa imunitária individual”, explica o médico veterinário, Fábio Kozeniewski Gomes.
Mais informações e dúvidas na SMA: 51-3495-6124 e 6128.
Confira as orientações técnicas expedidas pelo setor:
Sinais Clínicos
Apatia, orelhas caídas, falta de apetite, diminuição dos movimentos de ruminação e gastrointestinais, pelos eriçados, diminuição ou suspenção da lactação, andar cambaleante ou incoordenação motora, Anemia, mucosas ictéricas (amareladas) devido a liberação de bilirrubina do fígado para os tecidos, petéquias vermelhas nas mucosas vaginais, temperatura corporal acima dos 41°C. decúbito e movimento de pelagem.
Em casos mais graves hemoglobinúria severa (urina escura).
Curso clinico leva em torno de 4 dias do aparecimento do primeiro sinal clinico até o óbito.
Muitas vezes a sintomologia, podendo ser confundida com leptospirose ou intoxicação com samambaias.
Preventivo
*Controle estratégicos de parasitos portadores, como carrapatos e mutucas, com carrapaticidas e mosquicidas.
*Administração de vitaminas e sais mineralizados ou proeminados, para melhor desenvolvimento dos processos imunológicos, melhorando o desempenho de resistência der cada indivíduo aos parasitos.
*Rotação de piquetes para reduzir o ciclo de vida dos parasitos.
*Roçadas de campo nativo e pastagens.
*Ajustar carga animal por hectare.
*Vazio sanitário de 84 dias, de cada piquete, sendo os animais devam passar por no máximo 28 dias em cada piquete, sendo que o mínimo desejado será de 4 piquetes.
*Coletar no mínimo 200 teleóginas (carrapatas), para o teste de biocarrapaticidograma, em laboratórios credenciados, onde serão testados os graus de eclosão de ovos das carrapatas a ação dos produtos carrapaticidas existentes no mercado.