Seminário “A Rede de Proteção no Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes” foi tema de debate e cases de sucesso, na Capital
Fonte: Ascom/Bira Costa – Jornalista/MTB/RS -17.746/com informações do MP/RS-Fotos: Reprodução/MP/RS
Em referência ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (CEEVSCA/RS) promoveu, na última quinta-feira (27), de abril, na sede institucional do Ministério Público do Rio Grande do Sul, o seminário híbrido: “As escolas e as ações de prevenção e enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes”.
A programação incluiu relatos de adolescentes e profissionais, bem como orientações sobre como identificar, acolher e encaminhar os casos de violência e exploração sexual.
Saúde nas Escolas o case de Mariana Pimentel
O Município de Mariana Pimentel por intermédio da enfermeira da Estratégia de Saúde da Família (ESF), Adriana Campelo Nobre Vergara e da aluna da E.M.E.F João Ziulkoski Filho, Eduarda Sávio (12) anos, expôs seus respectivos relatos com relação ao projeto: “Consultório de Enfermagem na Escola, Projeto Voltado a Orientação em Saúde e Violências”.
A estudante colocou que o projeto, após ter sido abordado em sua escola, serviu para a orientação geral dos colegas e de todas as idades.
Disse que, raramente, um tema desse é tratado nas famílias, em face de ainda existir, “um tabu muito grande, dá bastante constrangimento perguntar aos pais sobre esse tema”, mencionando que, mesmo na palestra, ela teve dúvidas, mais conseguiu se abrir “muitos colegas também conseguiram tirar suas dúvidas e foi muito relevante”, acrescentou.
Já a profissional da Saúde do município, destacou da importância do referido convite e, afirmou ser fundamental a presença de um profissional da saúde, em sintonia com a educação. A proposta que nasceu há mais de 20 anos, em face da sua experiência na pasta, traz muitas vivências e experiências.
“Visando entrar na vida desses adolescentes de forma sutil e com respeito, a fim de ajudar em áreas como a sexualidade, bulling, etc. Acho que tem de ser muito trabalhado, como é o caso do bulling, eu faço essas palestras numa metodologia diferente aos públicos. A gente precisa tratar bem estas crianças e adolescentes, pois vão se tornar adultos e não sabemos de que maneira eles foram atingidos na infância e na adolescência (...) temos de ter cuidado e um olhar pra educação e o respeito, precisamos dar amor e carinho ‘eu gosto tanto do que faço’”, concluiu.
O encontro contou com a participação de cerca de 200 profissionais presencialmente e mais de 400 online.